segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Introdução A Epistemologia da Ciência


 Segundo os autores  Víctor Christian José Quintana Pinedo y Karyn Siebert Pinedo.

Anaximandro (611 a.C. - 545 a.C.)

Nascido em Mileto pouco depois de Tales e, como ele matemático, astrônomo e filósofo, procurou aprofundar a idéia de Tales, de quem era discípulo. Anaximandro interroga-se sobre a questão de unidade do princípio. Mas dá a esta questão uma resposta surpreendente, muito mais satisfatória do que a do mestre: o princípio de todas as coisas, o elemento primordial, não pode ser uma coisa determinada como água, a terra, o fogo ou o ar, porque o que se quer explicar é justamente a origem destas coisas determinadas. O princípio primeiro deve ser alguma coisa indeterminada (apeiron).
Segundo ele, os corpos apareciam e desapareciam Como bolhas nesse material primordial e que nos materiais formados no apeiron havia uma concentração de materiais pesados no centro, provocada por movimento rotacional e, assim, nas extremidades, formavam-se os planetas. Também dizia que ao se formarem, as coisas tinham qualidades contrárias umas das outras: úmido e seco, quente e frio e assim por diante. Anaximandro também contribuiu com a Geometria e a Astronomia.

 Anaxímenes (545 a.C. - ? )
Discípulo de Anaximandro e terceiro célebre filósofo de Mileto, que descartou a possibilidade de existir o apeiron. Para ele, o elemento primordial a partir do qual tudo se criava era o ar, que realizava um movimento constante e poderia se condensar formando uma névoa ou nuvem visível e depois, por condensação, água, que com condensação adicional, transformava-se em terra ou rochas e pedras. Se o elemento primordial fosse perfeito, transformava-se em fogo. Associava ao fogo a quentura e a secura e à matéria sólida a friagem e a umidade.

 Pitágoras (580 a.C. - 500 a.C.)
Pitágoras pertence ao grupo restrito dos grandes mestres da humanidade. Mas esta posição de altíssimo prestígio lhe vem mais das doutrinas ascéticas e religiosas do que das filosóficas, apesar de ter dado a estas uma contribuição decisiva.
Gênio multiforme cultivava ao mesmo tempo a matemática, a geometria, a astronomia, a filosofia, a ascese e a mística. Nenhum de seus escritos foi conservado; temos, porém, muitos testemunhos indiretos a seu respeito. Segundo esses testemunhos, o fundador da escola Pitagórica nasceu em Samos, ainda jovem desejoso de aprender, viajou longe da pátria e se inicio em todos os mistérios gregos e bárbaros. Esteve em Egito, no tempo de Polícrates.
Pitágoras de Samos, foi para o sul da Itália em 532 a.C. para fugir da opressão política e permaneceu em Metapontum, onde fundou uma irmandade com cunho religioso que discutia princípios fundamentais, que influenciaram outros filósofos posteriores como Platão e Aristóteles. Sua doutrina de que:
“o princípio de todas as coisa é o número”.
tomava a aparência superficial das coisas como ilusória: o conhecimento genuíno da natureza das coisas e a apreciação da ordem fundamental do mundo poderia ser obtidos apenas pela compreensão delas em termos aritméticos. Quanto à sua teoria para explicar os fenômenos naturais, Pitágoras supunha que todos os objetos existentes são compostos de forma e não de substância. Deu grande contribuição à Astronomia e principalmente à Matemática. A última escola pitagórica, onde alguns seguidores continuaram seus trabalhos, foi estabelecida em Croton (atual Crotona), no sul da Itália. 

fonte: http://www.eumed.net/libros/2009a/482/Anaximandro Anaximenes Pitagoras

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Pablo Picasso


Pintor espanhol naturalizado francês. Considerado por muitos o maior artista do século 20, era também escultor, artista gráfico e ceramista.
Pablo Picasso, o artista mais famoso e também o mais versátil do século 20, nasceu em Málaga, no sul da Espanha, em 25 de outubro de 1881. O pai era professor de desenho, portanto o óbvio talento de Picasso foi reconhecido desde cedo e, aos quinze anos, tinha já o seu próprio ateliê.
Após um falso início como estudante de arte em Madri e um período de Boêmia em Barcelona, Picasso fez a sua primeira viagem a Paris em outubro de 1900. A cidade continuava a ser a capital artística da Europa e foi lar permanente do artista desde abril de 1904, quando ele se mudou para o prédio apelidado de Bateau-Lavoir (Barco-Lavanderia), em Montmartre, a partir daí o novo centro da arte e da literatura vanguardista.
Durante este período, o trabalho de Picasso foi relativamente convencional, passando de uma Fase Azul melancólica (1901-05) para a Fase Rosa, mais alegre e delicada (1905).

Velho judeu com um menino 1903

Jovem equilibrista sobre a bola 1905
A mudança de estado de espírito pode ter se originado em parte pela sua ligação com Fernande Olivier, seu primeiro grande amor. Na vida de Picasso, as mulheres e a arte estão inexplicavelmente misturadas, o surgimento de uma nova mulher freqüentemente sinalizava uma mudança de direção artística.
Embora os trabalhos de Picasso estivessem começando a ter sucesso comercialmente, ele decidiu abandonar seu estilo "Rosa". Em 1907, inspirado pelas esculturas ibérica e africana, pintou Les Demoiselles d'Avignon, um dos grandes trabalhos liberadores da arte moderna. Divertindo-se com uma nova liberdade pictórica, Picasso, junto com o pintor francês Georges Braque, criou o Cubismo, em que o mundo visível era desconstruído em seus componentes geométricos. Este foi comprovadamente o momento decisivo em que se estabeleceu um dogma fundamental da arte moderna - o de que o trabalho do artista não é cópia nem ilustração do mundo real, mas um acréscimo novo e autônomo. Graças ao Cubismo, a liberdade do artista estendeu-se também aos materiais, de foram que os meios tradicionais como a pintura e a escultura puderam ser suplementados ou substituídos por objetos colados nas telas, ou "montagens" de itens construídos ou "achados".
Ao contrário de alguns contemporâneos seus, Picasso nunca chegou a criar uma arte puramente abstrata. De fato, sua versatilidade o mantinha um salto adiante de seus admiradores, muitos dos quais se surpreenderam quando ele voltou a pintar figuras mais convencionais e depois, no início da década de 1920, desenvolveu um estilo neoclássico monumental. Coincidentemente ou não, em 1918 se casara com a bailarina Olga Koklova, e adotara um estilo de vida exageradamente próspero e respeitável - mas que ele achava cada vez mais aborrecido.
Em 1925, Picasso começou a pintar formas deformadas, violentamente expressivas, que eram em parte uma resposta às suas dificuldades pessoais. A partir desta época, seus trabalhos se tornaram cada vez mais multiformes, empregando - e inventando - uma variedade de estilos como nenhum outro artista havia tentado antes. Foi também um escultor criativo (algumas autoridades o consideram o maior expoente da arte no século 20), e mais tarde dedicou-se à cerâmica com grande entusiasmo. Em qualquer veículo que se expressasse, sempre foi imensamente prolífero, criando em toda a sua vida milhares de obras.

Dance of Youth
No final da década de 1930, quando o impulso criativo de Picasso parecia finalmente estar enfraquecendo, os acontecimentos o levaram a criar o seu quadro mais famoso: Guenica. Esta obra foi uma resposta aos horrores da Guerra Civil Espanhola. o conflito começou em julho de 1936 com um golpe militar liderado pelo General Francisco Franco, representando os elementos fascistas, tradicionalistas e clericais do país, contra a República Espanhola e seu governo eleito da Frente Popular (centro-esquerda).


Guernica 1937

fonte:www.pintoresfamoso.com.br

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Burrhus Frederic Skinner


Hoje conheceremos Burrhus Frederic Skinner um dos maiores ciêntistas da Psicologia moderna Nascido em uma família presbiteriana, teve uma infância bem tradicional.
(Susquehanna, Pensilvânia, 20 de Março de 1904Cambridge, 18 de Agosto de 1990) foi um autor e psicólogo estadunidense. Conduziu trabalhos pioneiros em psicologia experimental e foi o propositor do Behaviorismo Radical, abordagem que busca entender o comportamento em função das inter-relações entre a filogenética, o ambiente (cultura) e a história de vida do indivíduo. A base do trabalho de Skinner refere-se a compreensão do comportamento humano através do comportamento operante (Skinner dizia que o seu interesse era em compreender o comportamento humano e não manipulá-lo).
O trabalho de skinner é o complemento, e o coroamento de uma escola psicológica. Skinner adotava práticas experimentais derivadas de física e outras ciências.
Outros importantes estudos do autor referem-se ao comportamento verbal humano e a aprendizagem.

Ele se formou em inglês, recebeu a chave simbólica da Phi Beta Kappa e manifestou o desejo de tornar-se escritor. Quando criança, tinha escrito poemas e histórias, e, em 1925, num curso de verão sobre redação, o poeta Robert Frost fizera comentários favoráveis sobre seu trabalho.
Durante dois anos depois da formatura, Skinner dedicou-se a escrever. Passou um ano no Greenwich Village, mas acabou se desiludindo com sua falta de habilidade literária. Concluiu que tinha poucas experiências e que lhe faltava uma perspectiva pessoal para escrever.
Essa falta de sucesso como escritor o deixou tão desesperado que pensou em consultar um psiquiatra. Considerou-se um fracasso e estava com sua auto-estima abalada. Também estava desapontado no amor; ao menos uma meia dúzia de jovens havia rejeitado suas investidas, deixando-o com o que ele descreveu como intensa dor física. Skinner ficou tão perturbado que gravou a inicial do nome de uma mulher no braço, onde permaneceu durante anos.
Depois de ler sobre John B. Watson e Ivan Pavlov, decidiu transferir seu interesse literário pelas pessoas para um interesse mais científico. Em 1928, inscreveu-se na pós-graduação de psicologia em Harvard, embora nunca tivesse estudado psicologia antes. Foi para a pós-graduação, disse ele, "não porque fosse um adepto totalmente comprometido da psicologia, mas para fugir de uma alternativa intolerável". Comprometido ou não, doutorou-se três anos mais tarde. Seu tema de dissertação dá um primeiro vislumbre da posição a que ele iria aderir por toda a sua carreira. Sua principal proposição era de que um reflexo não é senão a correlação entre um estímulo e uma resposta. Concluiu o mestrado em 1930 e o doutorado em 1931.
Depois de vários pós-doutorados, Skinner foi dar aulas na Universidade de Minnesota (1936–45), nessa época casou-se com Yvonne Blue, com quem teve dois filhos, e na Universidade de Indiana (1945–47). Em 1947, voltou a Harvard. Seu livro de 1938, "O Comportamento dos Organismos", descreve os pontos essenciais de seu sistema inicial. Seu livro de 1953, "Ciência e Comportamento Humano", é tido como um manual básico da sua psicologia comportamentalista.Skinner manteve-se produtivo até a morte, aos oitenta e seis anos, trabalhando até o fim com a mesma determinação com que começara uns sessenta anos antes. Em seus últimos anos de vida, ele construiu, no porão de sua casa, sua própria "caixa de Skinner" – um ambiente controlado que propiciava reforço positivo. Ele dormia ali num tanque plástico amarelo, de tamanho apenas suficiente para conter um colchão, algumas prateleiras de livros e um pequeno televisor. Ia dormir toda noite às dez, acordava três horas depois, trabalhava por uma hora, dormia mais três horas e despertava às cinco da manhã para trabalhar mais três horas. Então, ia para o gabinete da universidade para trabalhar mais, e toda tarde retemperava as forças ouvindo música.
Aos sessenta e oito anos, escreveu um artigo intitulado "Auto-Administração Intelectual na Velhice", citando suas próprias experiências como estudo de caso. Ele mostrava que é necessário que o cérebro trabalhe menos horas a cada dia, com períodos de descanso entre picos de esforço, para a pessoa lidar com a memória que começa a falhar e com a redução das capacidades intelectuais na velhice. Doente terminal com leucemia, apresentou uma comunicação na convenção de 1990 da APA, em Boston, apenas oito dias antes de morrer; nela, ele atacava a psicologia cognitiva.
Sem nenhuma dúvida, Skinner foi um dos mais influentes psicólogos do século XX, ou seja, da psicologia científica moderna. Estabeleceu as bases metodológicas para o estudo científico do comportamento de organismos não humanos, em laboratório, sem perder de vista o comportamento humano, seja ele simples ou complexo, do indivíduo só ou em grupo, enfim, de todas as possibilidades da ação humana. Skinner desenvolveu também instrumentos básicos para o estudo sistemático das relações comportamentais do organismo com o seu meio ambiente. Nesse sentido, uma metodologia foi desenvolvida e denominada de Análise Experimental do Comportamento. O ambiente experimental para as pesquisas de laboratório foi por ele, habilidosamente, construído e denominado de câmara de condicionamento operante (também conhecida por caixa de Skinner). Do instrumental criado e construído por Skinner, o mais genial, além da câmara operante, foi o registro cumulativo (cumulative recorder), que permite um registro minucioso do comportamento em tempo real, que pode ser mensurado pela taxa de respostas. O modelo experimental de Skinner foi inovador em vários aspectos aos até então utilizados pela psicologia experimental. Skinner introduziu a análise do sujeito como seu próprio controle; as contingências de reforço, como instrumentos de análise funcional das relações comportamentais com o meio ambiente e a taxa de respostas como uma medida comportamental importante. Tratou o comportamento como um evento natural, com regularidade e passível de ser estudado cientificamente e, com seu modelo de ciência, estudou o comportamento dos organismos, preocupado principalmente com o comportamento humano, interessado em identificar as variáveis das quais o comportamento é função.
A ciência do comportamento que Skinner propôs não estaria completa se não tivesse uma base filosófica. Para tanto, ele sistematizou as bases epistemológicas e filosóficas dessa ciência sob a denominação de Behaviorismo Radical, que está, principalmente, apresentada no livro About Behaviorism, publicado em 1974. 
Em seu primeiro livro, The Behavior of Organisms - An Experimental Analysis, Skinner claramente distingue o comportamento operante do comportamento respondente, a partir das variáveis controladoras envolvidas nessas duas relações comportamentais e, a partir de então, ele enfatiza as relações funcionais operantes, as quais estão sob o controle das contingências de reforçamento, enquanto as relações funcionais respondentes estão sob o controle de estímulos eliciadores. The Behavior of Organisms foi o primeiro livro utilizado para ensinar os princípios da ciência do comportamento tanto em Minnesota, por Skinner como em Columbia (Columbia University) por Fred Keller e William Schoenfeld. Um livro texto mais didático tornou-se necessário para o ensino da análise do comportamento, e assim nasceu o Principles of Psychology – A Systematic Text in the Science of Behavior, publicado em 1950, por Keller e Schoenfeld, hoje um clássico da Análise do Comportamento. Em 1953, Skinner também publica um livro texto para ser utilizado em disciplina que deveria atender a estudantes de vários cursos na universidade em Harvard, trata-se de Science and Human Behavior, que em 2003 mereceu uma seção comemorativa do cinqüentenário de publicação, no Journal of the Experimental Analysis of Behavior. O livro Science and Human Behavior tem duas partes, uma dedicada à ciência do comportamento humano, com questões filosóficas, metodológicas e conceituais e outra parte dedicada às questões sociais, as agências controladoras de comportamento, como por exemplo, o estado, a igreja, a psicoterapia. Neste livro, Skinner nos mostra a extensão da análise do comportamento às questões complexas do comportamento humano. O conhecimento das variáveis controladoras do comportamento, ou seja, das contingências de reforçamento, nos permite controlar e predizer o comportamento, possibilitando o desenvolvimento de tecnologias comportamentais para estabelecer novas contingências comportamentais em diversos contextos da vida cotidiana.
Skinner foi um cientista que se ocupou de fazer análise funcional do seu comportamento de pesquisar, tornando-se ele próprio sujeito de suas análises, como também, demonstrou que a análise experimental do comportamento versa sobre o comportamento humano. Um exemplo sistemático dessa análise encontra-se no Verbal Behavior. E como cientista, Skinner se preocupou com todos os aspectos que um bom cientista deve se concentrar: produção e divulgação de conhecimento e formação de pesquisadores; empreendimentos científicos, como organização de periódicos, sociedades e entidades científicas; e foi parcimonioso e rigoroso com o método, com os princípios básicos e com a filosofia da ciência que propôs para estudar e compreender o comportamento humano. Foi inovador e muito contribuiu para a Ciência, defendendo a extensão dos métodos científicos ao campo do comportamento humano, que muitas vezes lhe fora negado, devido às práticas seculares de explicação explanatórias e fictícias, desprovidas de características científicas e lógicas. Skinner foi contundente em se opor ao emprego de entidades mentais como variáveis explicativas do comportamento; ao contrário, defendeu que os comportamentos privados, como por exemplo, pensamento, conhecimento, emoções, devessem ser estudados à luz da ciência do comportamento, a partir de uma análise funcional, a qual permite identificar as variáveis das quais esses tipos de comportamento são função e, este procedimento não é diferente do procedimento utilizado para investigar qualquer tipo de relação comportamental que envolva um tipo de comportamento público.
A imensa contribuição de B. F. Skinner à Ciência em Geral, à Psicologia, aos Educadores, à Sociedade e à Cultura é notória e inquestionável. O legado que Skinner nos deixou é notável. A sua profícua obra, de 1930 até 1990 (ano de sua morte), ou seja, 60 anos de produção científica contínua, engloba centenas de de artigos e vários livros publicados e ainda, palestras, conferências, aulas, seminários, formação de pesquisadores, entrevistas, anos de pesquisas em laboratórios, durante os sete dias da semana. Esse legado que herdamos muito tem a contribuir para o desenvolvimento da ciência do comportamento, que tem demonstrado ser um caminho para permitir um futuro melhor do mundo e da humanidade. A ciência do comportamento humano, no modelo de Skinner não é uma ficção aos moldes de Walden II e sim um conjunto de regras e de instrumentos conceituais que permitem mudanças no ambiente e conseqüentemente mudanças no comportamento, a partir de descrições cada vez mais precisas do complexo comportamento humano. Após Skinner, os objetivos da ciência – previsão e controle –, tornaram-se possíveis e realidade aos diversos campos da ação humana.
 fonte:
http://pt.wikipedia.org
http://www.scielo.br/

terça-feira, 16 de novembro de 2010

JUBS 2010

Também nesse ultimo final de semana os enxadristas Renan Reis,Clovis Ely Sousa e Jordan Gomes participaram da fortissima competição universitaria ,onde conseguiram o honrado terceiro lugar!pondo o xadrez Baré dentre os melhores do país!!desejamos parabens ha todos os três enxadristas pela conquista!

Aberto do Brasil Belem PA

ABERTO DO PARÁ 2010 – Belém “Cidade das Mangueiras”

No ultimo fim de semana ocorreu em Belém PA o Aberto do Pará,onde participou uma delegação do Amazonas composta pelos enxadristas Andrey Neves,Antenor Braga,Sérgio Farias Cardoso,Alan Costa,Charles Mafra e o jovem Igor Farias Cardoso...onde Andrey Neves conseguil o terceiro lugar na classificação geral!e os demais enxadristas ficando no grupo intermediario dentre mais de trinta enxadristas inscritos nessa competição!desejamos felicitações á todos os amigos que foram participar nessa luta!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

John Dewey



John Dewey (Burlington, Vermont, 20 de Outubro de 1859 — 1 de Junho de 1952) foi um filósofo e pedagogo norte-americano.

Graduou-se pela Universidade do Vermont em 1879 e exerceu as funções de professor do secundário durante dois anos, tempo em que desenvolveu um profundo interesse por Filosofia. Em Setembro de 1882 deixou o ensino e retornou à universidade para estudar Filosofia, na Universidade Johns Hopkins, onde obteve o doutoramento. Dewey exerceu a função de professor de Filosofia na Universidade de Michigan, onde ensinou a partir de Setembro de 1884. Três anos mais tarde (1887), publicava o seu primeiro livro, Psychology, onde propunha um sistema filosófico que conjugava a estudo científico da psicologia com a filosofia idealista alemã.
Esse livro foi importante para o passo seguinte da carreira de Dewey: o cargo de professor de Filosofia Mental e Moral na Universidade de Minnesota, que assumiu em 1888. Porém, no ano seguinte, após a morte súbita do seu mentor, George Morris, regressou à Universidade de Michigan para se tornar chefe do Departamento de Filosofia. Em 1894, no entanto, saiu de Michigan para a recém-criada Universidade de Chicago onde em breve passava a liderar o departamento de Filosofia e o departamento de Pedagogia, criado por sua sugestão.
No final da década de 1890, Dewey começou a afastar-se da sua anterior visão idealista neo-Hegeliana e a adotar uma nova posição, que veio a ser conhecida mais tarde como pragmatismo.
Depois de problemas graves na política interna do Departamento de Educação da Universidade de Chicago, Dewey abandonou a instituição para se ligar à Universidade de Columbia, em Nova Iorque, onde permaneceu até ao fim da sua carreira no ensino, em 1930. Continuou, no entanto, a ensinar como Professor Emérito até 1939, e continuou a escrever e a intervir socialmente até às vésperas da morte.
Entre suas obras se destacam The School and Society (1899; "A Escola e a Sociedade") e Experience and Education (1938; "Experiência e Educação").
John Dewey é reconhecido como um dos fundadores da escola filosófica de Pragmatismo (juntamente com Charles Sanders Peirce e William James), um pioneiro em psicologia funcional, e representante principal do movimento da educação progressiva norte-americana durante a primeira metade do século XX. Foi também editor, contribuindo na Enciclopédia Unificada de Ciência, um projeto dos positivistas, organizado por Otto Neurath.

Filosofia da Educação

Como se pode ler em Democracy and Education (Democracia e Educação), Dewey tenta sintetizar, criticar e ampliar a filosofia da educação democrática ou proto-democrática contidas em Rousseau e Platão. Via em Rousseau uma visão que se centrava no indivíduo, enquanto Platão acentuava a influência da sociedade na qual o indivíduo se inseria. Dewey contestou esta distinção – e tal como Vygotsky, concebia o conhecimento e o seu desenvolvimento como um processo social- integrando os conceitos de "sociedade" e indivíduo.
Para ele, o indivíduo somente passa a ser um conceito significante quando considerado parte inerente de sua sociedade – enquanto esta nenhum significado possui, se for considerada à parte, longe da participação de seus membros individuais.
Depois, como reconhece na obra posterior Experience and Nature ("Experiência e Natureza"), o empirismo subjetivo da pessoa é quem realmente introduz as novas idéias revolucionárias no conhecimento.
Para Dewey era de vital importância que a educação não se restringisse ao ensino do conhecimento como algo acabado – mas que o saber e habilidade do estudante adquirem possam ser integrados à sua vida como cidadão, pessoa, ser humano. No laboratório-escola que dirigiu junto a sua esposa Alice, na Universidade de Chicago, as crianças bem novas aprendiam conceitos de física e biologia presenciando os processos de preparo do lanche e das refeições, que eram feitos na própria classe.
Este elemento de ensino com a prática cotidiana foi sua grande contribuição para a Escola Filosófica do Pragmatismo.
Mas esta iniciativa fracassou, após três anos, e Dewey viu-se forçado a deixar Chicago. Criou, então, a famosa Lincoln School, em Manhattan (Nova Iorque), que também falhou em pouco tempo.
Sua idéias, embora bastante populares, nunca foram ampla e profundamente integradas nas escolas públicas norte-americanas, embora alguns dos valores e premissas tenham se difundido. Suas idéias de "Educação Progressiva" foram duramente perseguidas no período da Guerra Fria, quando a preocupação dominante era criar e manter uma elite intelectual científica e tecnológica, para fins militares. No período pós-guerra-fria, entretanto, os preceitos da Educação Progressiva têm ressurgido na reforma de muitas escolas, e o sistema teórico de educação tem suas pesquisas evoluído.

Educação Progressiva

A ideia básica do pensamento de John Dewey sobre a educação está centrada no desenvolvimento da capacidade de raciocínio e espírito crítico do aluno. Enquanto suas idéias gozam de grande popularidade durante sua vida e postumamente, sua adequação à prática sempre foi problemática. Seus escritos são de difícil leitura – ele tem uma tendência para utilizar termos novos e frases complexas fazem com que seja extremamente mal entendido, forçando reinterpretações dos textos. Apesar de permanecer como um dos intelectuais norte-americanos mais conhecidos, o público não conhece o seu pensamento. Por causa disto, muitos pensavam seguir uma linha Deweyana, quando na verdade estavam longe disto. O próprio Dewey tentou frear alguns entusiastas, sem muito sucesso.
Ao mesmo tempo, outras idéias e propostas de Educação Progressiva foram surgindo, boa parte delas influenciada por Dewey – mas não necessariamente derivadas das suas teorias – tornaram-se igualmente populares, umas mais ou menos aplicáveis na prática, outras contraditórias, como registram historiadores, a exemplo de Herbert Kliebard.
Freqüentemente diz-se que a Educação Progressiva fracassou, mas isto depende do que as pessoas entendem por "evolução" e "fracasso". Muitas formas de educação progressiva tiveram sucesso, transformaram a paisagem educacional: a quase onipresença dos serviços de orientação ou aconselhamento, para citar-se um exemplo, é fruto das idéias progressivas. Derivações radicais do progressivismo educacional quase nunca foram testadas, e quando o foram não tiveram vida longa.

Principais Obras

Além de publicar proliferamente, Dewey também fez parte do corpo editorial de revistas tais como Sociometry (1942) e Journal of Social Psychology (1942), além de ter publicado em outras revistas, tais como New Leader (editor contribuinte, 1949).
As seguintes referências, longe de englobarem todas as publicações de Dewey, são apenas algumas de suas principais e mais conhecidas obras.
  • The New Psychology, In: Andover Review, 2, 278-289 (1884) [1]
  • Psychology (1887)
  • Leibniz's New Essays Concerning the Human Understanding (1888)
  • The Ego as Cause, In: Philosophical Review, 3,337-341. (1894) [2]
  • Interest and Effort in Education (1913)
    • Traduzido para o português por Anísio Teixeira sob o título de “Interesse e Esforço” (In: Os Pensadores, Abril Cultural, 1980).
  • The Reflex Arc Concept in Psychology (1896) [3]
  • My Pedagogic Creed (1897)
    • Traduzido para o português sob o título de “Meu credo pedagógico” (In: D'Ávila, Antônio. Pedagogia. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1954).
  • The School and Society (1900)
  • The Child and the Curriculum (1902) [4]
    • Traduzido para o português por Anísio Teixeira sob o título de “A Criança e o Programa Escolar” (In: Os Pensadores, Abril Cultural, 1980).
  • The Postulate of Immediate Empiricism (1905) [5]
  • Moral Principles in Education (1909) Project Gutenberg
  • How We Think (1910) [6]
    • Traduzido para o português com o título de “Como pensamos: como se relaciona o pensamento reflexivo com o processo educativo: uma reexposição.” (Companhia Editora Nacional, 1959).
  • Democracy and Education: an introduction to the philosophy of education (1916) [7]
    • Traduzido para o português sob o título de “Democracia e educação: capítulos essenciais” (Ática, 2007).
    • Traduzido para o espanhol sob o título de “Democracia y educacion: una introduccion a la filosofia de la educacion.” (Morata, 1995).
  • Reconstruction in Philosophy (1919) [8]
    • Traduzido para o português por António Pinto de Carvalho sob o título de “Reconstrução em Filosofia” (Companhia Editora Nacional, 1959).
  • Human Nature and Conduct: An Introduction to Social Psychology
    • Traduzido para o português sob o título de “A natureza humana e a conduta (introdução à psicologia social)” (Brasil, 1956).
  • Experience and Nature (1925) [9]
    • Traduzido para o português por Murilo Otávio Rodrigues Paes Leme sob o título de “Experiência e Natureza” (In: Os Pensadores, Abril Cultural, 1980).
  • The Public and its Problems (1927)
    • Traduzido para o espanhol sob o título de “La opinión pública y sus problemas” (Morata, 2004)
  • The Quest for Certainty (1929)
    • Traduzido para o espanhol sob o título de “La busca de la certeza: um estudio de la relación entre el conocimiento y la acción” (Fondo de Cultura Econômica, 1952).
  • The Sources of a Science of Education (1929)
    • Traduzido para o espanhol sob o título de “La ciencia de la educación” (Losada, 1951).
  • Individualism Old and New (1930) [10]
  • Philosophy and Civilization (1931)
  • Ethics, segunda edição (com James Hayden Tufts) (1932)
  • Art as Experience (1934) [11]
    • Traduzido para o português por Murilo Otávio Rodrigues Paes Leme sob o título de “A arte como experiência” (In: Os Pensadores, Abril Cultural, 1980).
  • A Common Faith (1934)
  • Liberalism and Social Action (1935)
    • Traduzido para o espanhol sob o título de “Liberalismo y Acción Social” (In: Liberalismo y Acción Social y otros ensayos. Valência: Alfons El Magnànim, 1996)
  • Experience and Education (1938)
    • Traduzido para o português por Anísio Teixeira sob o título de “Experiência e Educação” (Companhia Editora Nacional, 1971).
  • Logic: The Theory of Inquiry (1938)
    • Traduzido para o português por Murilo Otávio Rodrigues Paes Leme sob o título de “Lógica - a teoria da investigação” (In: Os Pensadores, Abril Cultural, 1980).
  • Freedom and Culture (1939)
    • Traduzido para o português sob o título de “Liberdade e cultura” (Revista Branca, 1953).
  • The Living Thoughts of Thomas Jefferson (1940)
    • Traduzido para o português por Lêda Boechat Rodrigues sob o título de “O Pensamento Vivo de Jefferson” (Livraria Martins Editora, 1954).
  • Knowing and the Known (1949) (com Arthur Bentley) Cópia completa em pdf disponibilizada pelo American Institute for Economic Research
  • Theory of Moral Life (1960)
    • Traduzido para o português por Leônidas Contijo de Carvalho sob o título de “Teoria da vida moral” (In: Os Pensadores, Abril Cultural, 1980).

 fonte :Wikipédia...enciclopédia livre.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

CAMPEONATO AMAZONENSE ABSOLUTO DE XADREZ 2010



Depois de um triangular cansativo de seis rodadas teve fim o Campeonato Amazonense Absoluto de Xadrez com Renan Reis sagrandosse Tri-Campeão Amazonense.Como hávia dito anteriormente Andrey Neves decidiu o certame Vencendo Leonardo Gadelha que ariscousse em uma linha nova e pouco analisada,onde conseguil vantagem excelente,mas cometeu uma imprecisão tatica caíndo em desvantagem total em favor de Andrey ....outro aspecto que ocorreu nesse Campeonato foi que tudo indica que aparti desse momento o Xadrez Amazonense entra em uma nova fase com á melhora de todos os enxadristas em termos teoricos e na execusão de  belas partidas..e também o fato de Renan não ter conseguido vencer alguns de seus oponentes dependendo de terceiros para obter o Titulo....de qualquer forma Venceu quem tinha obrigação de vence!parabens ha todos...

Classificação:

Campeão               Reis,Renan            3 pontos
Vice-Campeão       Da Paz,Leonardo  2 pontos
Terceiro colocado  Neves ,Andrey      1 ponto

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Rodadas:

1a. rodada: 23/10 (sábado)     16:00h. Renan Reis 0 x 1 Leonardo Gadelha
2a. rodada: 24/10 (domingo)   15:00h. Andrey Neves 0 x 1 Renan Reis
3a. rodada: 06/11 (sábado)     16:00h. Leonardo Gadelha 1 x 0 Andrey Neves
4a. rodada: 07/11 (domingo)   15:00h. Leonardo Gadelha 0 x 1 Renan Reis
5a. rodada: 20/11 (sábado)     16:00h. Renan Reis 1 x 0 Andrey Neves
6a. rodada: 21/11 (domingo)   15:00h. Andrey Neves 1 x 0 Leonardo Gadelha